“A luta contra o terrorismo foi um dos principais temas em discussão e concordámos num plano para aumentar a nossa luta contra o terrorismo” na cimeira da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO, na sigla inglesa), disse Stoltenberg, em conferência de imprensa, no final da reunião.
A NATO, explicou, vai “aumentar o apoio à coligação para derrotar o ISIS (grupo radical auto-proclamado Estado Islâmico), aumentar a vigilância aérea e partilhar mais informação”, mas sem entrar em combates no terreno.
Sobre o financiamento da NATO, o secretário-geral salientou que “todos os aliados devem cumprir” o compromisso assumido em 2014, uma mensagem também deixada em Bruxelas pelo presidente dos EUA, Donald Trump.
Stoltenberg adiantou que os países membros da Aliança se comprometeram a apresentar planos nacionais para a partilha de encargos.
Na cimeira da NATO no País de Gales, os aliados comprometeram-se a, no espaço de 10 anos (até 2024), destinar 2% do Produto Interno Bruto a despesas militares, mas, de acordo com os dados do relatório de 2016 da Aliança Atlântica, publicado em 13 de março, no ano passado apenas cinco aliados atingiram ou ultrapassaram o objetivo acordado, designadamente Estados Unidos (3,61%), Grécia (2,36%), Estónia (2,18%), Reino Unido (2,17%) e Polónia (2,01%).
Nesta lista, Portugal surge na 12.ª posição entre os 28 Estados-membros, ao ter consagrado 1,38% do PIB a despesas na área da defesa, o que significa um aumento face a 2015 (1,32%) e a 2014 (1,31%), mas aquém dos valores registados entre 2009 (1,53%) e 2013 (1,44%).
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