O total de migrantes no navio, neste momento, é de 160.

“Agora 39 pessoas foram resgatadas pela Open Arms em águas internacionais. Enquanto isso, nós permanecemos sem um porto seguro para desembarcar”, publicou nas redes sociais o fundador da organização não-governamental espanhola, Oscar Camps.

Camps também sublinhou que as autoridades maltesas recusaram-se a permitir que o navio atracasse num porto da ilha para permitir que estes migrantes desembarcasse na totalidade e que só aceitariam os últimos 39.

Por outro lado, o fundador da ONG lamentou que “sérios problemas de segurança no convés” tenham sido gerados, sem dar mais detalhes.

A ONG planeia fazer uma conferência imprensa nas próximas horas do aeroporto na ilha de Lampedusa (sul), no momento em que Itália já avisou que vai multar a organização se a embarcação entrar nas suas águas territoriais.

Na sexta-feira, o navio foi visitado pelo ator norte-americano Richard Gere, casado com a empresária espanhola Alejandra Silva, que levou provisões para os migrantes e a tripulação.

Richard Gere chegou da ilha de Lampedusa e, uma vez a bordo do navio humanitário, explicou que todos estavam “bem” e defendeu o trabalho de resgate da organização espanhola.

O navio aguarda desde a semana passada perto de Lampedusa, em águas internacionais, a atribuição de um porto seguro para salvaguardar os imigrantes, no total 160, entre os quais há pelo menos quatro menores e três mulheres grávidas, resgatados em três operações diferentes.

Ao mesmo tempo, as organizações Médicos Sem Fronteiras (MSF) e a SOS Mediterránee informaram na sexta-feira que o barco de resgate marítimo Ocean Viking ajudou 85 pessoas, quatro delas crianças, a poucos quilómetros da costa da Líbia.

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