O navio tem agora 572 migrantes a bordo, referiu a SOS Méditerranée numa mensagem publicada na sua conta na rede social Twitter.
O último resgate envolveu um “grande barco de madeira” que estaria “em perigo na região de busca e resgate da Líbia” no final da tarde de domingo, disse um porta-voz da ONG à agência de notícias AFP.
Este barco foi localizado primeiro através do radar e depois avistado pelo navio à noite. As operações de resgate duraram mais de cinco horas.
Entre as 369 pessoas resgatadas estão nove mulheres, um bebé, duas crianças e 110 menores desacompanhados, segundo a SOS Méditerranée, originários em particular do Egito, Bangladesh e Eritreia.
Na tarde de domingo, o Ocean Viking já havia ajudado 71 migrantes em perigo que viajavam num barco extremamente sobrecarregado na área de busca e resgate de Malta.
Os seus ocupantes fugiam da Líbia, de onde haviam saído três dias antes e, sem comida e água a bordo, estavam exaustos no momento do resgate.
As Nações Unidas recentemente exigiram à Líbia e à União Europeia (UE) reformas nas suas operações de busca e salvamento no Mar Mediterrâneo, alegando que as práticas atuais privam os migrantes dos seus direitos e de dignidade, quando não lhes retiram a vida.
Desde o início de 2021, pelo menos 866 migrantes perderam a vida no Mediterrâneo tentando chegar à Europa, segundo dados da Organização Internacional para as Migrações (OIM).
A SOS Méditerranée afirma ter resgatado mais de 30.000 pessoas desde fevereiro de 2016, primeiro com o Aquarius, depois com o Ocean Viking.
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