Segundo o EMGFA, o Centro de Operações Marítimas da Marinha recebeu um alerta de socorro proveniente de um navio mercante no Golfo da Guiné, acabando por ser possível confirmar que se tratou de um ataque ao navio por duas embarcações rápidas, numa tentativa de abordagem.
“É um incidente que se encontra ligado ao fenómeno de pirataria marítima existente na região”, acrescenta.
O EMGFA frisa que o navio-patrulha “Zaire”, em missão em São Tomé e Príncipe desde janeiro de 2018, que se encontrava a navegar a cerca de 100 quilómetros do incidente, foi empenhado de imediato para prestar apoio.
Juntou-se depois o navio-patrulha “Sines”, que estava a caminho de São Tomé e Príncipe, numa missão no âmbito da cooperação no domínio da Defesa.
“Deste incidente não resultaram vítimas nem danos materiais no navio atacado. Pela distância a que o ataque se deu da costa, é provável a existência de uma embarcação-mãe na zona, navio de maior porte e que se destina a dar apoio aos ataques efetuados por lanchas rápidas de piratas”, explica o comunicado.
O EMGFA acrescenta que os navios portugueses continuam a patrulhar a área, com o objetivo de “identificar presumíveis embarcações envolvidas na origem do ataque”.
Comentários