“Neste trágico aniversário e em todos os dias, estamos ao lado de Chipre. Os cipriotas merecem viver num país reunificado em condições de paz, coexistência, estabilidade e prosperidade”, afirmou Von Der Leyen numa publicação nas redes sociais.
Na sua opinião, a questão cipriota é uma questão europeia que as instituições da UE continuarão a abordar a fim de reunificar “o último estado-membro da UE dividido”, em conformidade com as resoluções da ONU.
Por seu lado, o Presidente da República de Chipre, Nikos Jristodulides, agradeceu o apoio e os esforços para “pôr termo à ocupação turca”.
O exército turco invadiu Chipre em 20 de julho de 1974, em resposta a um golpe de Estado liderado pela junta militar grega, que pretendia derrubar o presidente cipriota, o arcebispo Makarios III, e anexar a ilha.
Aquilo a que Ancara ainda chama uma “operação de paz” terminou após um mês de intervenção da ONU – em agosto de 1974 – estabelecendo uma faixa neutra entre os dois lados, controlada pelos “capacetes azuis”.
Em 1983, a parte norte, sob controlo militar turco, foi proclamada República Turca do Norte de Chipre (RTCN), reconhecida apenas pelo Governo de Ancara.
Por ocasião do 50.º aniversário da invasão turca, o primeiro-ministro grego Kyriakos Mitsotakis chegou em Chipre no sul cipriota grego – a República de Chipre – e o Presidente turco Recep Tayyip Erdogan na autoproclamada RTNC.
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