“Os nossos maravilhosos combatentes estão prontos a atuar a qualquer momento para exterminar os monstros sangrentos que pegaram em armas contra nós”, disse Netanyahu, durante uma breve apresentação em público da equipa, antes de uma reunião de segurança, à porta fechada, entre os membros do novo Governo.

Netanyahu, acompanhado por Benny Gantz, membro da oposição que se tornou ministro sem pasta, frisou que o Governo de unidade “envia uma mensagem clara ao inimigo, ao país e ao mundo”.

Foi também anunciado hoje que o primeiro-ministro israelita terá o primeiro encontro com as famílias dos raptados pelo Hamas, um total de 126, segundo as estimativas do exército israelita, numa reunião na base de Ramla.

O ministro da Defesa israelita, Yoav Gallant, avisou as milícias libanesas do Hezbollah que o seu país não está interessado numa escalada das hostilidades na fronteira e que “respeitará” qualquer exercício de “contenção” que as milícias decidam levar a cabo, mas que pagarão um “preço elevado” se entrarem na guerra.

“Não queremos uma escalada. Temos uma missão a cumprir, por isso, se o Hezbollah decidir enveredar pelo caminho da guerra, pagará um preço muito alto, muito alto”, enfatizou Gallant, durante uma visita a um posto militar israelita perto de Gaza, em mais um dia de trocas de artilharia na fronteira israelo-libanesa que causaram a morte de pelo menos um israelita.

O grupo islamita Hamas lançou no dia 07 um ataque surpresa contra Israel com o lançamento de milhares de foguetes e a incursão de milicianos armados por terra, mar e ar.

Em resposta, Israel bombardeou a partir do ar várias infraestruturas do Hamas na Faixa de Gaza e impôs um cerco total ao território com corte de abastecimento de água, combustível e eletricidade.

Os ataques provocaram milhares de mortos e feridos nos dois territórios.