A Casa Branca disse esta semana que sancionar a organização não seria “a abordagem correta”, apesar de o Presidente norte-americano, Joe Biden, ter antes considerado “escandaloso” o pedido de mandados de captura contra líderes israelitas.
Antes, o secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, tinha referido que Washington estava aberta a trabalhar com o Congresso para encontrar uma resposta a dar ao anúncio feito pelo procurador do Tribunal Penal Internacional.
Numa entrevista divulgada hoje, Benjamin Netanyahu disse que “os Estados Unidos disseram que apoiariam […] as sanções propostas”.
“Pensei que essa ainda era a posição americana porque havia um consenso dentro de ambos os partidos (Republicano e Democrata) há poucos dias, de que haveria um projeto de lei sobre sanções contra o TPI se este persistisse nesses mandados”, acrescentou.
“Agora vem dizer que há um ponto de interrogação e, francamente, estou surpreso e dececionado”, disse ele.
O procurador Karim Khan pediu a emissão de mandados de captura contra o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, e o líder do Hamas em Gaza, Yahya Sinwar, por suspeitas de crimes de guerra e crimes contra a humanidade.
O primeiro-ministro de Israel acusou o procurador-geral do TPI de “completa distorção da realidade”, por equiparar forças israelitas aos “monstros do Hamas” ao pedir para ambos a emissão de mandados de captura.
O Hamas reagiu à decisão do procurador dizendo que está a “equiparar a vítima ao carrasco”.
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