Entre os considerandos do decreto, publicado na Gazeta Oficial, lê-se que os 24 militares tentaram mudar, por métodos violentos, o regime e incitaram à rebelião.
Entre os militares expulsos estão o general Raul Isaías Baduel, ex-ministro da Defesa do falecido Presidente Hugo Chávez, antecessor de Maduro e que dirigiu o país entre 1999 e 2013.
Baduel teve, em 2002 um papel predominante no regresso de Hugo Chávez à Presidência da República, durante os acontecimentos que o afastaram temporariamente do poder, mas depois criticou o caráter socialista do regime, tendo sido detido e acusado de corrupção.
Outro oficial que integra a lista é o general na reserva António Rivero, agora no exílio e membro da direção do partido Vontade Popular, bem como o ex-ministro Hebert Garcia Plaza e o capitão Juan Caguaripano, que em 2017 assaltou um quartel militar e apelou à oposição ao regime de Nicolás Maduro.
Segundo o decreto, a expulsão implica “a perda de patente e condecorações nacionais”.
A maioria dos sancionados estão exilados no estrangeiro ou detidos no país, alguns deles a aguardar sentença judicial.
Em 2016 o Presidente Nicolás Maduro ordenou também a expulsão das FAV de vários militares suspeitos de envolvimento no tráfico de droga.
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