Oslo já planeara permitir viagens com a Dinamarca a partir de 15 de junho e agora vai estender a autorização à Finlândia, Islândia e Suécia, “mas isso só diz respeito a regiões onde o nível de epidemia é aceitável”, disse a primeira-ministra norueguesa, Erna Solberg, numa conferência de imprensa.
Na prática, no que diz respeito aos critérios quantitativos e qualitativos utilizados, apenas a ilha sueca de Gotland (sudeste, localizada no mar Báltico) estará inicialmente aberta a viagens de lazer, sem necessidade de quarentena.
“Na Noruega, a epidemia está sob controlo”, disse Solberg.
“A contaminação do estrangeiro representa um risco de ressurgimento aqui no país”, referiu ainda a primeira-ministra.
A situação epidemiológica na zona nórdica será revista pelo menos a cada 14 dias.
As viagens não essenciais para outros países continuam oficialmente desaconselhadas, tendo a Noruega indicado que até 20 de julho irá decidir sobre a possibilidade de autorizá-las para outros países próximos (Alemanha, Estados Bálticos).
A Comissão Europeia pediu na quinta-feira a suspensão de todas as restrições de viagem na União Europeia em 15 de junho. A Noruega não é membro da UE, mas pertence ao espaço Schengen para a livre circulação de pessoas, também abrangido pelo apelo de Bruxelas.
A partir de segunda-feira, o país nórdico também aumentará de 50 para 200 pessoas o tamanho dos grupos autorizados no espaço público, com a condição de respeitar uma distância física. Ginásios, centros aquáticos e piscinas também estão autorizados a reabrir a partir dessa data.
Apenas alguns casos do novo coronavírus são identificados todos os dias na Noruega, onde a epidemia matou um total de 242 pessoas. Na Suécia, que optou por uma abordagem mais flexível, a covid-19 ainda mata várias dezenas por dia.
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