A estrutura, que “assegura a travessia em Belém entre o edifício do novo Museu Nacional dos Coches e a zona ribeirinha”, sobre a avenida da Índia, a linha férrea e a avenida Brasília, conta com rampas nos acessos em terra e rio, e é “acessível a pessoas com mobilidade condicionada”, lê-se no comunicado divulgado ao final da tarde de hoje.

“Na madrugada de 2 para 3 de setembro, vai ser efetuado o desmantelamento da antiga passagem superior existente, propriedade da Câmara de Lisboa”, pode ler-se no comunicado.

A operação de remoção ocupará duas noites e vai levar “ao condicionamento de trânsito no local”, além de impedir, para já, a colocação de uma plataforma elevatória para cadeiras de rodas, no acesso à estação ferroviária, só possível após a demolição da estrutura antiga.

Também o elevador só entrará em funcionamento após essa demolição, momento em que “começará a ser construída a rede subterrânea de infraestruturas necessárias à ativação” do equipamento.

O museu nacional passará agora a ter uma ligação inclusiva à zona ribeirinha, destaca a DGPC, depois de, em 2018, o então ministro da Cultura, Luís Filipe Castro Mendes, ter garantido que a ponte estaria concluída até junho desse ano.

Em 2016, a ponte antiga tinha sido encerrada por razões de segurança, em outubro, perante o aumento de circulação de pessoas ocorrido com a inauguração do Museu de Arte, Arquitetura e Tecnologia (MAAT), junto ao Tejo, sendo reaberta dias depois, após um parecer do Instituto de Soldadura e Qualidade (ISQ).

Localizado na praça Afonso de Albuquerque, o Museu Nacional dos Coches - que em 2018 recebeu 320.027 visitantes - reúne uma coleção única no mundo de viaturas de gala e de passeio do século XVII ao século XIX, na sua maioria provenientes dos bens da coroa ou propriedade da Casa Real portuguesa.

O novo edifício do museu, inaugurado em 2015, foi desenhado pelo arquiteto brasileiro Paulo Mendes da Rocha, prémio Pritzker em 2006, tendo como diretora Silvana Bessone.

O projeto foi financiado com a execução das contrapartidas do Casino Lisboa, num investimento total de 40 milhões de euros.

Este ano foi também aberta, nas imediações, a nova ponte pedonal do MAAT, integrada no projeto da arquiteta Amanda Levete, que liga a cobertura deste museu, à beira rio, à rua da Junqueira, passando por cima da avenida Brasília, da linha férrea e da avenida da Índia, até ao largo Marquês de Angeja e à travessa da Pimenteira.

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