O sucessor dos foguetões H2-A da JAXA deverá permitir ao Japão efetuar lançamentos espaciais comerciais mais frequentes, cerca de seis vezes por ano, mais seguros e menos dispendiosos, para competir com aparelhos estrangeiros como o Falcon 9 da empresa norte-americana SpaceX.

Mas, desde 2014, o desenvolvimento do H3, um foguetão com 63 metros de altura e 574 toneladas, excluindo a carga útil, demorou mais tempo e custou mais do que o previsto, com o voo inaugural a falhar duas vezes este ano, prejudicando a reputação de fiabilidade da agência japonesa.

Em fevereiro deste ano, o foguetão não conseguiu descolar da base espacial japonesa, na ilha de Tanegashima, no sudoeste do país, devido a um problema com a ignição dos propulsores.

Depois, em março, o foguetão conseguiu descolar, mas a ignição dos motores da segunda fase falhou, obrigando a JAXA a fazer explodir a nave em pleno voo.

Na eventualidade de um adiamento de última hora devido a condições meteorológicas desfavoráveis, a JAXA marcou já uma nova janela de lançamento entre 16 de fevereiro e 31 de março, informou a agência, em comunicado.