O balanço anterior era de 2.012 mortos e 2.059 feridos.
No total, 1.293 pessoas morreram na província de Al Haouz e 452 na província de Taroudant, ambas a sul de Marraquexe, informou o ministério, num comunicado.
O tremor de terra, cujo epicentro se registou na localidade de Ighil, 63 quilómetros a sudoeste da cidade de Marraquexe, foi sentido em Portugal e Espanha, tendo atingido uma magnitude de 7,0 na escala de Richter, segundo o Instituto Nacional de Geofísica de Marrocos.
O Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS) registou a magnitude do sismo em 6,8.
O reino de Marrocos decretou três dias de luto nacional.
Em declarações hoje à imprensa, o ministro dos Negócios Estrangeiros português, João Gomes Cravinho, estimou que na altura do sismo estariam em Marrocos 300 portugueses, tendo revelado que dois deles ficaram feridos, um pai e uma criança.
Na mesma ocasião, o ministro adiantou que um avião da Força Aérea Portuguesa partiria hoje para o país para repatriar 75 cidadãos portugueses.
Numa breve nota informativa entretanto divulgada, o ministério tutelado por Cravinho informou que o voo militar da Força Aérea Portuguesa já tinha saído de Portugal em direção a Marraquexe de onde deverá voltar ainda esta noite, “se todas as condições estiverem reunidas”, com um primeiro grupo de portugueses que pediram apoio para serem retirados do território.
“O Governo continua a acompanhar a situação no terreno, estando o Embaixador de Portugal em Rabat já na cidade de Marraquexe, para um apoio de maior proximidade aos cidadãos que permanecem em território marroquino”, acrescentou a nota informativa.
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