Dados da ONU indicam que aumentou para os 8,4 milhões (numa população de 29 milhões) o número de iemenitas em risco de fome, a que se poderão juntar mais 3,5 milhões devido à desvalorização da moeda.

Segundo a organização não-governamental Save the Children, 5,2 milhões de crianças iemenitas estão em risco de fome devido ao recrudescimento do conflito nas últimas semanas e ao aumento do preço dos alimentos.

As forças da coligação internacional liderada pela Arábia Saudita e do Governo do presidente Abd Rabbo Mansur Hadi retomaram na segunda-feira a ofensiva contra a cidade de Hodeida, o principal porto do país e porta de entrada de 80% da ajuda humanitária, sob controlo dos rebeldes Huthis, ajudados pelo Irão.

A Save the Children sublinhou haver um “risco real” de o porto ser danificado ou fechado.

O PAM avisa desde outubro de 2017 que, além dos combates e dos ataques aéreos, os alimentos se tornaram “uma arma de guerra” no Iémen.

O conflito no Iémen, iniciado em meados de 2014, já causou mais de 10.000 mortos e 56.000 feridos, bem como “a pior crise humanitária no mundo”, segundo a ONU.

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