No ano passado entraram 733 pré-avisos de greve no Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, mais 120 do que em 2017 e mais 245 do que em 2016.
É preciso recuar a 2015 para encontrar um número mais elevado de pré-avisos de greve comunicados (811) do que o registado em 2018. Porém, os números estão longe do verificado em 2012 e 2013, durante o Governo de Pedro Passos Coelho, em pleno programa de ajustamento, quando atingiram 1.895 e 1.534, respetivamente.
Do total de greves comunicadas no ano passado, a maioria (468) ocorreu fora do âmbito do setor empresarial do Estado, sendo o segundo semestre o que registou mais paralisações (406).
Os protestos aumentaram no final do ano, nomeadamente a partir de outubro, mês em que o Governo entregou o Orçamento do Estado na Assembleia da República.
O mês mais “quente” foi dezembro, com um total de 127 pré-avisos de greve, seguindo-se novembro (95) e outubro (83).
Já os meses em que houve menos greves foram setembro (23), fevereiro (29) e janeiro (32).
No ano passado, foram abertos 146 processos de serviços mínimos, tendo sido decretados 67 por acordo, 45 por decisão arbitral e 34 por despacho.
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