Nuno Melo exerceu o seu direito de voto em Joane, freguesia da qual é natural, e em declarações aos jornalistas lembrou que “é graças aos fundos comunitários” que muito se pode fazer em Portugal.
“Em 2019 é o projeto europeu que está verdadeiramente em causa. E quando falo do projeto europeu falo do essencial que interessa ao desenvolvimento de países tão dependentes com Portugal”, alertou.
Acrescentou que “é graças a fundos comunitários” que se “rasgaram pontes, estradas, universidades e escolas”.
Mostrando-se preocupado com a abstenção e apontando que “hoje infelizmente é um dia muito soalheiro”, Nuno Melo pediu à população que votasse.
“Peço às pessoas é que antes de irem para a praia ou depois, venham votar. O apelo é ao voto, não é em mim, hoje estaria proibidíssimo de fazer apelo ao voto próprio, mas seria importante até que Portugal desse em sinal à Europa numa redução de taxas de abstenção que são em regra próximas dos 60% e nos jovens 80%”, refletiu.
Sobre o boicote numa freguesia de Montalegre, como forma de protesto contra a exploração de lítio, onde a Junta de Freguesia esteve fechada a cadeado mas foi entretanto aberta, tornando o voto possível, Nuno Melo lamentou.
“Os boicotes às urnas nunca são normalmente grande forma de protestar porque as pessoas prescindem sobre a sua própria capacidade de decidir sobre um bem comum”, avisou.
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