A manhã começou em Ponte de Lima, pouco depois das 08:30, na feira, onde nada comprou e optou por oferecer panfletos do CDS e canetas.

Em terra onde o CDS governa a câmara – hoje é Victor Mendes, mas já foi Daniel Campelo, o deputado do Orçamento limiano – Nuno Melo foi bem recebido, distribuiu beijos e cumprimentos e ouviu promessas, em especial dos mais idosos, de que, em 26 de maio, iam “deitar” o voto nas europeias.

"Melinho das feiras" é cognome que, afirmou, não se importa que lhe chamem, porque isso significa estar perto das pessoas e até "o proletário BE" faz visitas aos mercados.

A meio da feira, aos jornalistas, no meio das bancas, e ao lado do autarca de Ponte de Lima, o eurodeputado centrista definiu as europeias como um “teste difícil, naturalmente”, diferente das últimas autárquicas, em que Assunção Cristas, a líder do partido, “retirou a maioria absoluta ao PS” na câmara de Lisboa, permitindo-lhe “liderar a oposição”, tanto na autarquia como no parlamento.

Um resultado que em que tem “muito orgulho”, embora as europeias sejam comparáveis às autárquicas, “nem as circunstâncias são as mesmas”.

Depois, definiu-se como “um soldado” do CDS e afirmou que o seu teste “tem uma meta traçada: igualar 2009 ou melhorar”.

Há dez anos, Nuno Melo também foi candidato dos centristas, que elegeram dois eurodeputados, um dos quais foi perdido quando o CDS concorreu, em 2014, em aliança com o PSD, numa altura em que os dois partidos estavam no Governo.

“Contas certas” foi o que Melo elogiou a Victor Mendes, o autarca, por oposição ao “slogan” do PS nestas europeias.

A meia hora de distância de Ponte de Lima está Viana do Castelo, onde Nuno Melo e a comitiva foram à praia do Coral, para, num ato simbólico, como já fez noutros locais, ajudar a limpar a praia.

De luvas e saco de serrapilheira, andou cerca de meia hora na praia e até encontrou um pedaço de redes de pesca, enroladas, no areal.

Era a deixa que lhe faltava para Nuno Melo insistir na proposta do CDS “Plástico Zero”, para reafetar fundos do programa Mar2020, mais restritivo no financiamento de ações para “limpar” redes por exemplo, e que permita alargar o âmbito do programa para “artigo poluentes e limpeza das praias”.

A oportunidade foi também aproveitada para Melo criticar o atraso na execução do Mar2020 – tem a “miserável execução de 20%” – e que “está desadequado à realidade portuguesa”.

No “topo das prioridades” do CDS, prometeu, está o ambiente e as alterações climáticas e por isso propões a reafetação de verbas para a limpeza do mar e das praias.

À tarde, a comitiva do CDS segue para o sul até Vagos, à praia da Vagueira, onde Melo vai abordar outra consequência das alterações climáticas: o avanço do mar e a erosão da orla costeira.

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