Segundo o comunicado dos estúdios da Disney, em parceria com a Epilepsy Foundation, o filme contém "várias sequências de imagens com luzes intermitentes que podem afetar quem tem epilepsia fotossensível".

A Disney sugere que sejam colocados avisos nos cinemas a alertar quem for ver o final da saga de Skywalker.

No comunicado são deixadas ainda algumas sugestões a pessoas com epilepsia fotossensível que desejam ver o filme, sendo elas: 1) pedir a um amigo que veja o filme primeiro de forma a que possa alertar a pessoa que sofre de epilepsia fotossensível sobre as cenas que contém estes efeitos luminosos; 2) tapar os olhos no momento em que passarem as cenas com os efeitos luminosos problemáticos; 3) ver o filme acompanhado e ensinar aos acompanhantes passos para prestar assistência a alguém que esteja a ter um ataque epilético.

Os estúdios não detalharam em que cenas é que os efeitos luminosos são utilizados.

Detalha a Epilepsy Foundation que para cerca de 3% das pessoas com epilepsia a exposição a luzes intermitentes a uma certa intensidade ou com com determinados padrões visuais pode causar ataques. Esta condição é conhecida como epilepsia fotossensível e é mais comum em crianças e adolescentes.

De acordo com a Organização Mundial de Saúde, a epilepsia é uma das doenças neurológicas mais comuns, afetando cerca de 50 milhões de pessoas em todo o mundo.

Este não é o primeiro filme a ser alvo de um aviso desta natureza. Alertas similares acompanharam a estreia do filme "The Incredibles 2: Os Super-Heróis" (2018).

Se formos mais atrás, recorda a CNN, as luzes intermitentes utilizadas nos muito populares desenhos animados Pokemon, em 1997, foram relacionados com mais de 600 casos de convulsões, vómitos e outros sintomas em crianças japonesas.

"Star Wars: A ascensão de Skywalker" estreia a 19 de dezembro. O filme é produzido por Kathleen Kennedy, J.J. Adams, Michelle Rejwan e marca o fim da trilogia e da saga Skywalker, criada por George Lucas há 41 anos.