“Aposto que a sabedoria e a decência e a generosidade do povo americano vencerá mais uma vez e esta é uma aposta que eu nunca perdi”, disse Obama num comício da candidatura de Hillary Clinton, a candidata à Casa Branca pelo Partido Democrata nas eleições de hoje.
Obama acrescentou que os norte-americanos não precisam de ir votar “contra” alguém, porque podem escolher uma pessoa “extraordinária”, Hillary Clinton, que “vai trabalhar” e “não apenas ‘twittar'”, afirmou, numa referência ao uso da rede social Twitter pelo candidato do Partido Republicano, Donald Trump.
O Presidente norte-americano referiu ainda os “ataques ferozes” de que foi alvo Hillary Clinton durante a campanha, que considerou ter sido cheia de “ruído” e “distrações”.
Obama falava num comício que juntou mais de 40 mil pessoas em Filadélfia, segundo a campanha de Hillary Clinton, que sublinhou tratar-se de um recorde de mobilização de apoiantes da ex-secretária de Estados nesta campanha.
Além de Obama, estiveram presentes a primeira-dama dos EUA, Michelle Obama, e o ex-Presidente norte-americano, Bill Clinton, marido da atual candidata.
“Falar aqui hoje é talvez a última e mais importante coisa que posso fazer pelo meu país como primeira-dama”, disse Michelle Obama, para quem os EUA precisam de um líder que veja como “uma benção” a “diversidade” do país.
“Estas eleições dependem de nós. Está nas nossas mãos. Se formos votar na terça-feira [hoje], Hillary Clinton ganhará”, acrescentou.
Bill Clinton, por seu turno, disse que Hillary Clinton viveu esta campanha como “viveu a sua vida, dedicada a conseguir mudanças para as pessoas”, num percurso marcado pela força e dedicação.
“Temos de decidir se vamos mudar para a frente, juntos, ou para trás”, afirmou.
Neste comício de final de campanha em Filadélfia estiveram também os músicos Jon Bon Jovi e Bruce Springsteen, que pediu o voto em Clinton.
“Vamos todos fazer a nossa parte para podermos olhar para 2016 e dizer que estivemos ao lado de Hillary Clinton, no lado certo da história”, afirmou Springsteen.
Para o músico, Trump tem “uma profunda falta de decência” e, na Casa Branca, daria prioridade aos seus próprios interesses e ego, deixando para segundo plano “a própria democracia americana”
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