O SIM afirma em comunicado que a diretora do serviço de Ginecologia/Obstetrícia enviou ao diretor executivo do SNS, Fernando Araújo, um “alerta de escusa de responsabilidade clínica previamente endereçado à Ordem dos Médicos e pedido de ajuda para reforço da equipa de urgência”, tendo em conta o atual cenário com que se confrontam desde o início de junho.

Na carta enviada ao diretor executivo do SNS, a diretora do serviço afirma que os médicos estão “esgotados” e que em julho se realizaram no CHL 242 partos e 1.476 admissões, uma escalada face a junho.

Em junho, o CHL registou “um aumento muito significativo de afluência ao serviço de urgência e do número de partos, sem consentâneo ajustamento do número de elementos na equipa de urgência” devido ao alargamento da área de influencia ao Centro Hospitalar do Oeste.

“Mais, alerto que volvidos quase 2 meses, o cansaço é franco, com elementos prestadores a abandonar colaboração e médicos do serviço em fim de ‘linha’ para continuar a colaborar além dos limites legais, que já foram largamente ultrapassados e o que acarretaria o encerramento desta maternidade”, afirma ainda na carta a diretora do serviço Ginecologia/Obstetrícia do CHL, Andreia Antunes.