A Odebrecht, que recentemente passou a se chamar Novonor, foi penalizada pela Superintendência da Indústria e Comércio (SIC), uma agência reguladora ligada ao Governo da Colômbia, por infringir a livre concorrência na adjudicação das obras do segundo troço da Rota do Sol, de 523 quilómetros, que liga a região central ao norte do território colombiano.
Segundo a SIC, a Odebrecht e seus associados colombianos, Corficolombiana e Episol, “desviaram verbas para execução de contratos” para pagar o equivalente a 6,5 milhões de dólares (5,3 milhões de euros) em suborno para um funcionário do Governo colombiano chamado Gabriel Garcia.
Esses factos inserem-se no “quadro de corrupção organizado pela Odebrecht em nível mundial há mais de uma década e que resultou no pagamento de centenas de milhões de dólares de subornos em diversos países”, acrescentou a SIC.
A investigação contra a Odebrecht na Colômbia baseou-se no acordo firmado entre o grupo brasileiro e o Departamento de Justiça dos Estados Unidos, em 2016, bem como na confissão de Gabriel Garcia, que cumpre pena de cinco anos de prisão domiciliária.
Três funcionários da Odebrecht envolvidos neste caso também foram multados.
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