Jerónimo de Sousa falava aos jornalistas após ter sido recebido pelo primeiro-ministro, António Costa, em São Bento, no âmbito do processo de consultas antes da cimeira informal de Bratislava, Eslováquia, na sexta-feira.
Interrogado sobre a expectativa do PCP em relação à proposta do Governo de Orçamento do Estado para 2017, Jerónimo de Sousa identificou "avanços", particularmente no que respeita a medidas já constantes na posição conjunta PS/PCP, mas ainda "claramente insuficientes e limitados".
"Esta é uma encruzilhada que temos de decidir: Sim ou não em relação à linha de reposição de rendimentos e de direitos, ou soçobrar e voltar para trás, com todas as consequências que isso teria", advertiu o secretário-geral do PCP.
Jerónimo de Sousa apontou em seguida que "o primeiro e principal compromisso" do seu partido "é com os trabalhadores e com o povo português, mas com uma disponibilidade séria, construtiva no sentido de contribuir para que essa proposta [de Orçamento do Estado], que ainda não está materializada".
"É ao pé do pano que se talha a obra - e o PCP estará nesse esforço", salientou o líder dos comunistas.
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