O acordo pretende ser uma “resposta” à invasão russa da Ucrânia através de uma cooperação energética mais coesa que apoie os esforços para “acabar com a dependência da Rússia de combustíveis fósseis ‘o mais rápido possível’ e contribuir para a neutralidade climática”, segundo uma declaração assinada em Copenhaga.

Os oito países signatários — Dinamarca, Alemanha, Polónia, Suécia, Finlândia, Lituânia, Letónia e Estónia — também reconhecem que o Báltico poderá produzir até 93 gigawatts de energia eólica em 2050.

“Todos nós partilhamos um grande potencial de energia eólica marinha, mas enquanto dependermos de combustíveis fósseis, estaremos vulneráveis”, disse a primeira-ministra dinamarquesa, Mette Frederiksen, em conferência de imprensa, acompanhada pelos seus homólogos da Polónia, Finlândia e dos três países bálticos.

A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, também esteve no encontro, salientando no final que a energia eólica pode ser um contributo “enorme” para a transição energética, embora o seu potencial só possa ser desenvolvido através da cooperação.

Von de Leyen havia dito na segunda-feira, durante uma visita à Eslovénia, que a Comissão Europeia está a preparar uma “intervenção de emergência e reforma estrutural” do mercado da eletricidade para reagir à subida provocada pela elevada subida do preço.