O secretário-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, deixou um apelo ao “desenvolvimento maciço da capacidade de produção” de vacinas, como forma de evitar que se desperdice todo o progresso já feito na luta contra a pandemia.

Neste contexto, Tedros Adhanom Ghebreyesus referiu o exemplo da farmacêutica francesa Sanofi que, apesar de não ter conseguido desenvolver uma vacina própria, se ofereceu para produzir a vacina da Pfizer/BioNTech a partir do verão.

“Convidamos outras empresas a seguir este exemplo”, referiu o diretor-geral da OMS.

No final de janeiro, a gigante farmacêutica suíça Novartis anunciou ter assinado um acordo para ajudar a produzir a vacina contra a covid-19 da Pfizer-BioNTech, face à escassez de vacinas causada por atrasos das principais empresas.

“Os fabricantes podem fazer mais: receberam fundos públicos significativos e convidamo-los a dados e tecnologia ajudando no acesso equitativo às vacinas em todo o mundo”, precisou o diretor-geral da OMS.

Entretanto, o Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, voltou hoje a referir as dificuldades que a pandemia está a impor a um grande número de norte-americanos, alertando que muitos estão “à beira do colapso”.

“Vejo muita dor neste país, mutas pessoas estão sem trabalho, muitas pessoas estão com fome, muitas pessoas estão à beira do colapso”, disse Joe Biden, citado pela Agência France Press.

Biden disse ainda que os “americanos estão à espera do seu Governo” e prometeu “agir e agir rapidamente”.

A Administração de Joe Biden apresentou um plano de apoio à economia no valor de 1,9 biliões de dólares (cerca de 1,2 biliões de euros).

Na Alemanha, o diretor do O instituto de virologia alemão Robert Koch (RKI) também deixou uma nota de alerta ao lembrar que “o vírus ainda não se cansou, pelo contrário acaba de receber um novo impulso” com as variantes britânica e sul-africana.

Na Europa vários países estão a limitar a utilização da vacina desenvolvida pela AstraZeneca contra a covid-19, com Espanha a decidir aplicá-la apenas a menores de 55 anos e a Grécia a pessoas com menos de 65 anos de idade.

França, Alemanha, Bélgica, Dinamarca e Suécia, entre outros, também estabeleceram limites de idade na administração desta vacina devido à falta de estudos sobre a eficácia em pessoas mais velhas.

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