A resolução foi aprovada com 29 votos favoráveis e 14 abstenções.
O texto pede “o envio urgente de uma comissão internacional independente” para investigar a violência “no contexto dos assaltos militares durante as grandes manifestações que começaram a 30 de março de 2018″.
A resolução condena “o uso desproporcionado e indiscriminado da força pelas forças de ocupação israelitas contra civis palestinianos”.
Israel criticou os termos da resolução, assim como os Estados unidos, que a consideraram um exemplo de uma visão parcial do Conselho em relação a Israel e lamentaram não fazer referência ao movimento palestiniano Hamas, que Israel responsabiliza pela violência.
Pelo menos 60 palestinianos morreram e 2.711 ficaram feridos em confrontos com o exército israelita na segunda-feira, o dia mais sangrento desde a guerra do verão de 2014 em Gaza.
Os protestos inserem-se no movimento de contestação designado “marcha de retorno”, iniciado a 30 de março, e ocorreram no mesmo dia em que foi inaugurada a embaixada dos Estados Unidos em Jerusalém.
Desde o início da “marcha de retorno”, cerca de 100 palestinianos foram mortos.
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