“É muito cedo para pensar sobre pormenores em relação a um maior compromisso da ONU, em particular numa missão de paz”, afirmou aos jornalistas no Cairo, onde participa numa conferência sobre operações de paz em África e no Médio Oriente.
O principal responsável pelas missões de paz dos “capacetes azuis” afirmou que primeiro, entre outras condições, é preciso haver um acordo de paz.
Segundo as Nações Unidas, a guerra no Iémen é responsável pela “pior crise humanitária” no mundo, atualmente, em que três quartos de uma população de 30 milhões de pessoas precisa de ajuda e mais de oito milhões dependem de ajuda externa para conseguir sobreviver.
Os rebeldes huthi continuam a mobilizar combatentes para defender a cidade estratégica de Hodeida, em vésperas de uma visita do enviado da ONU para organizar conversações de paz.
Dezenas de homens armados, alguns muito jovens, desfilaram a pé junto da capital, Sana, controlada pelos rebeldes, gritando palavras de ordem pela “vitória do Islão” e manifestando-se prontos para reforçar as frentes de combate, juntamente com veículos em que foram montadas metralhadoras.
A ONU promoveu o diálogo entre o governo do Presidente Abdo Rabu Mansur Hadi, reconhecido pela comunidade internacional, e os rebeldes xiitas huthi, que querem o poder.
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