A convicção está incluída numa carta enviada a todos os países e que acompanhou o texto que será apresentado à Assembleia para oficializar a nomeação do ex-primeiro-ministro português.

“Em consonância com a vontade geral dos Estados-membros, é meu sincero desejo que este texto (…) seja adotado por aclamação”, indicou Thomson.

O atual secretário-geral, Ban Ki-moon, foi nomeado desta forma em 2006.

O breve documento que na quinta-feira será apresentado na Assembleia-Geral inclui apenas quatro parágrafos, em que se destaca a transparência do processo de seleção do novo chefe da ONU e se formaliza o mandato de Guterres entre 01 de janeiro de 2017 e 31 de dezembro de 2021.

O Conselho de Segurança recomendou oficialmente o também ex-chefe do Alto-Comissariado da ONU para os Refugiados (ACNUR) em 05 de outubro, e cabe agora à Assembleia-Geral ratificar a nomeação com o apoio mínimo de dois terços dos votos.

Este órgão, onde têm assento todos os Estados-membros da ONU, vai reunir-se para tomar uma decisão às 10:00 de Nova Iorque (15:00 em Lisboa), segundo refere hoje Thomson na sua carta.

O presidente da Assembleia anunciou ainda que este organismo manterá em 19 de outubro um encontro informal com Guterres e onde poderão intervir todos os Estados-membros e grupos regionais.