Segundo a mesma fonte, o mandado de detenção tinha sido emitido no âmbito da chamada Operação Aquiles, que envolve crimes de tráfico de droga, associação criminosa e corrupção passiva e ativa.
A Operação Aquiles tem 27 arguidos, entre os quais dois inspetores da PJ, uma vez que os juízes decidiram separar os processos de Franklim Pereira Lobo e da arguida Ana Luísa Caeiro.
Segundo a acusação, entre outubro de 2006 e janeiro de 2007, elementos da Unidade de Prevenção e Apoio Tecnológico da Polícia Judiciária (UPAT/PJ) transmitiram à sua hierarquia informações resultantes de vigilâncias e recolha de informações que "evidenciavam fortes suspeitas de ligações ao mundo do crime" do ex-coordenador da PJ Carlos Dias Santos.
Estas suspeitas apontavam para ligações do ex-coordenador da PJ com o arguido Jorge Manero de Lemos e a atividade de tráfico de droga desenvolvida por este último.
O Ministério Público entende que os inspetores da PJ Carlos Dias Santos e Ricardo Macedo, além de darem informações às organizações criminosas que protegiam, através dos contactos com os pretensos informadores, por vezes recebiam informações das mesmas organizações sobre o tráfico desenvolvido por organizações "concorrentes".
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