"A Polícia Judiciária, através da Diretoria de Lisboa e Vale do Tejo, no ano de 2020, deteve quatro pessoas e apreendeu património cultural de valor aproximado de 150.000 euros, no âmbito de uma série de ações policiais conjugadas com a Europol, inseridas na operação 'Pandora V', desenvolvida em trinta e um países europeus", pode ler-se em comunicado enviado às redações.
De acordo com a informação disponibilizada, a operação europeia "dirigiu-se ao combate à atividade criminosa de furto, tráfico e viciação de obras de arte e bens culturais, tendo sido efetuadas significativas apreensões em alguns dos referidos países".
Entre os materiais recuperados em Portugal encontram-se uma pintura de Almada Negreiros, um documento peruano do século XVI, uma pintura em madeira de Diogo Conteiras, um painel de azulejos do século XVII, furtado de uma capela privada, e mil azulejos furtados em quinta da Várzea de Sintra.
É ainda referido que "a Polícia Judiciária irá prosseguir as investigações necessárias nos diversos inquéritos criados, com vista ao esclarecimento da mencionada atividade delituosa no nosso país".
No total da investigação, de acordo com comunicado da Europol, mais de 56.400 bens culturais foram apreendidos — em mais de 300 operações — e 67 pessoas foram detidas.
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