Em comunicado conjunto, as autoridades nacionais evolvidas nesta operação explicam que a “Thunder 2021” permitiu fiscalizar 1.516 animais e levou à emissão de 28 autos de contraordenação e nove autos de notícia.
A operação, que decorreu durante o mês de outubro, permitiu deter três pessoas em território nacional e apreender 1.549 aves, entre as quais pintassilgos, bicos-de-lacre, tecelões de cabeça amarela, pardais-de-Java e tentilhões.
Segundo o comunicado conjunto da GNR, PSP, Autoridade Tributária Aduaneira (AT), Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF), Direção-Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV) e Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE), foram ainda apreendidos quatro cavalos-marinhos, três crânios de crocodilos, quatro corais brancos, uma concha rainha, duas mandíbulas de raia-viola e uma iguana.
As autoridades apreenderam ainda 100 catos e 100 plantas de Jade.
Na nota, as autoridades explicam que durante a operação foram realizadas diversas ações de investigação e de fiscalização “para combater o comércio ilegal de vida selvagem e os crimes conexos praticados especialmente sobre a fauna e flora”.
Mais de 180 países estiveram envolvidos nas diversas ações desenvolvidas durante a operação, que teve como objetivo “assegurar que o comércio de animais e plantas não coloque em risco a sua sobrevivência no estado selvagem”, acrescentam.
Em Portugal foram desenvolvidas mais de duas dezenas de ações de investigação e/ou fiscalização, especialmente no âmbito da Convenção sobre o Comércio Internacional de Espécies da Fauna e da Flora Selvagem Ameaçadas de Extinção, também conhecida como Convenção de Washington ou CITES.
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