Em comunicado, Abel Matos Santos insurge-se contra o facto de o partido poder deixar de aprovar em Conselho Nacional, órgão máximo entre congressos, o rol de concorrentes ao parlamento, uma "boa prática que assenta no artigo 29, número 1, alínea i), sempre seguida e respeitada".
A Agência Lusa tentou contactar fontes da direção do CDS-PP e do próprio Conselho Nacional, mas sem sucesso até agora.
"É um sinal de pouca democraticidade interna, revelando um comportamento autista da líder perante as bases. Não apoiamos esta prática, antes a repudiamos. Assunção Cristas revela autoritarismo e desconsideração pelo órgão máximo do CDS entre congressos, que é o Conselho Nacional, bem como pelos seus conselheiros nacionais", lê-se no texto.
Para a TEM-CDS, "é fundamental perceber o que os conselheiros nacionais pensam das listas de candidatos por distrito e sobre a situação política do país a dois meses das eleições" e os seus elementos, críticos da direção de Cristas, dizem não compreender nem aceitar a posição da presidente do partido, esperando ainda que a presidente democrata-cristã "convoque o Conselho Nacional para aprovação das listas de candidatos a deputados, tal como os restantes partidos democráticos".
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