A escolha dos polacos nas eleições europeias de maio vai ser entre “uma Polónia forte, próspera e democrática numa Europa forte” e “o que têm hoje — um Estado dominado por um partido em vias de sair da União Europeia”, sustentou Grzegorz Schetyna, líder da Plataforma Cívica (PO), a mais importante das cinco formações que constituem a Coligação Europeia (KE).
“Ou uma Polónia que seja um dos líderes do Ocidente, ou uma Polónia que deriva para o Leste”, prosseguiu, num congresso organizado em Varsóvia para lançar a campanha para as europeias de 26 de maio.
O Governo do PiS tem suscitado críticas da UE em relação a uma série de reformas do aparelho judicial consideradas por Bruxelas como uma ameaça à independência da Justiça, do Estado de Direito e da democracia.
O PiS aceitou voltar atrás em algumas medidas, mas a oposição afirma que os sucessivos “braços de ferro” do governo com a UE possam conduzir a um “Polexit”.
O partido no poder nunca defendeu uma saída da UE, mas o seu líder, Jaroslaw Kaczynski, é uma das principais figuras populistas europeias que defende a soberania dos Estados contra a ideia de federalismo.
A população polaca é maioritariamente favorável à presença do país na UE. Num Eurobarómetro divulgado em outubro, 70% dos polacos consideravam que pertencer à UE é positivo para o país, um valor acima da média europeia, que registava naquele estudo 62%.
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