Para ser nomeado, segundo a lei eleitoral russa, Navalny, precisa de ter um grupo de pelo menos 500 eleitores que manifestem o apoio à sua candidatura.

“A lei diz que precisamos somente de um grupo de pelo menos 500 pessoas, mas nós convocamos 20 (assembleias) em 20 cidades”, escreveu hoje o político na sua página a internet.

Segundo o opositor, impedido de participar nas presidenciais de 2018 pelas autoridades eleitorais, Vladisvostok e Novosibirsk foram as primeiras de 20 cidades em que os eleitores russos propuseram a sua candidatura.

Previamente, Navalny explicou a decisão de organizar vinte assembleias por temer que em algumas cidades não chegassem a celebrar-se devido aos impedimentos impostos pelas autoridades.

As reuniões dos seguidores de Nalvany foram convocadas também em Moscovo, São Petersburgo, Ecaterimburgo e outras grandes cidades russas.

O Presidente russo, Vladimir Putin, que anunciou previamente os seus planos de concorrer às eleições como candidato independente, segundo se espera, será proposto como candidato através de uma iniciativa popular na terça-feira.

Navalny prossegue a sua campanha eleitoral com a esperança de poder enfrentar o chefe do Kremlin nas presidenciais de março de 2018, apesar da Comissão Eleitoral Central afirmar que não se poderá apresentar nas eleições devido aos seus antecedentes penais.

Por sua parte, o líder da oposição extraparlamentar, em liberdade condicional depois de um polémico caso, defende que continua os seus preparativos para as presidenciais, guiando-se pela Constituição.