Através da rede social de mensagens curtas Twitter, Navalny disse ter sido detido quando saía do dentista e estar a ser “levado para algum lugar”.
Olga Mikhailova, uma das suas advogadas, disse à agência TASS que o principal opositor ao Kremlin estava “a ser levado à esquadra para assinar a acusação” e que devia ser presente ainda hoje ao tribunal de Tverskoi.
Navalny anunciou ainda no Twitter que o seu “braço direito”, Leonid Volkov, também tinha sido detido no aeroporto de Cheremetievo de Moscovo, quando se preparava para “voar para Bachkirie, uma das regiões mais importantes em relação à organização da vigilância da eleição” de 18 de março.
Alexei Navalny tinha sido detido pela última vez a 28 de janeiro, durante uma manifestação que organizou em vários locais do país para denunciar a “fraude” das presidenciais, que deverão dar a Vladimir Putin o seu quarto mandato.
Foi libertado no mesmo dia, numa “estratégia astuta”, segundo o opositor, de o condenar numa data mais próxima da votação.
Declarado inelegível por uma sentença judicial que considera orquestrada pelo Kremlin, Navalny apelou aos seus partidários para boicotarem e vigiarem as eleições presidenciais.
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