“Os cinco tripulantes, de nacionalidade portuguesa, foram resgatados pela embarcação de pesca "Festas André", que se encontrava nas proximidades da posição do afundamento do veleiro”, escreve a Marinha num comunicado de imprensa.
Segundo o documento, a Marinha, através do Centro de Coordenação de Busca e Salvamento Marítimo (MRCC) de Lisboa, em articulação com o Capitão do Porto de Sines, coordenou, de madrugada, esta operação de salvamento.
Os cinco tripulantes encontravam-se “na balsa salva-vidas depois de o veleiro onde seguiam ter afundado após encontro com orcas, a cerca de seis milhas, o equivalente a 11 quilómetros, de Sines”, no distrito de Setúbal.
Segundo a Marinha, o Centro de Coordenação de Busca e Salvamento Marítimo (MRCC) de Lisboa recebeu contacto do veleiro pelas 00h03 "que se encontrava a meter água, depois de um encontro com orcas”.
“De imediato foram empenhadas a embarcação de pesca "Festas André", que efetuou o resgate dos cinco elementos, e uma embarcação da Estação Salva-vidas de Sines que acompanhou o navio de pesca até ao porto de Sines, onde atracou em segurança pelas 02h43", relata.
A Marinha portuguesa relembra os conselhos das Autoridade Marítima Nacional e Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) relativamente ao avistamento de orcas, em “especial neste período” de férias.
"A interação com estes mamíferos ocorre sobretudo devido ao comportamento curioso de orcas juvenis, as quais atraídas pelas estruturas móveis e ruidosas das embarcações, como o leme e a hélice, podem aproximar-se excessivamente das embarcações e embater nas estruturas móveis, com probabilidade de rutura total ou parcial do leme”, alerta.
E, “em caso de avistamento destes mamíferos, recomenda-se a todos os navegantes que seja desligado o motor, por forma a inibir a rotação da hélice, e imobilize a porta do leme, desmotivando assim estes mamíferos a interagir com as estruturas móveis das embarcações”.
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