"Os ministros de inovação do G7 acordaram alguns enfoques comuns em termos de inteligência artificial e uma lista de práticas desejáveis", disse o ministro de Desenvolvimento Social, Jean-Yves Duclos, ao fim da reunião ministerial sobre emprego e inovação do grupo que foi realizada nesta terça e quarta-feira em Montreal.
Os altos funcionários definiram uma "visão partilhada de uma inteligência artificial centrada no ser humano, uma visão que requer abordar com cuidado o desenvolvimento e implementação desta tecnologia promissora", de acordo com a declaração adotada no Canadá.
Os princípios estabelecidos ressaltam a importância de "aumentar a confiança em relação à IA", particularmente fortalecendo a proteção de dados pessoais.
"A controvérsia em torno do Facebook nos últimos dias gerou preocupações" entre os ministros do G7, apontou Duclos.
"A rapidez com que os dados estão disponíveis e seu uso cada vez maior criam um potencial de concentração de informações e de concentração de riqueza, o que pode levar à perda de controle e à perda de propriedade dos dados pessoais", indicou o ministro numa conferência de imprensa.
Os dados são fundamentais na inteligência artificial porque permitem que os computadores desenvolvam sua própria inteligência, o que se conhece como ""machine learning".
O G7, formado por Estados Unidos, Japão, Alemanha, Reino Unido, França, Itália e Canadá, deve garantir que "esta indústria possa fornecer a nossas sociedades e economias os benefícios mais significativos possíveis nos próximos anos", afirmou Duclos.
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