“O Palacete Loures, situado em pleno coração do Chiado, é uma estrutura de matriz pombalina que uma profunda campanha de obras oitocentistas veio transformar num dos melhores palacetes da Lisboa romântica”, lê-se no documento, assinado pelo ministro da Cultura, Luís Castro Mendes.

A tutela destaca a instalação do Grémio Literário no imóvel, em 1875, considerando que permitiu “adicionar à história do edifício o peso das notáveis vivências culturais da instituição” e “proporcionar-lhe um uso concordante com o seu valor patrimonial”.

A portaria destaca que “desta associação resultou ainda a instalação no Palacete Loures de um riquíssimo recheio artístico, bibliográfico e documental, bem como o continuado enriquecimento dos seus interiores”.

Segundo o documento, “a ligação entre o edifício e esta zona nobre e burguesa de Lisboa fica ainda realçada pela relação que a fachada posterior estabelece com a cidade, o rio, e o raro e frondoso jardim, já em tempos reconhecido por Eça de Queiroz pelo seu caráter bucólico em pleno Chiado”.

A classificação do Palacete Loures, localizado na freguesia de Santa Maria Maior, reflete, no entender da tutela, os critérios “relativos ao caráter matricial do bem, ao seu interesse como testemunho notável de vivências e factos históricos, ao seu valor estético, técnico e material intrínseco, à sua conceção arquitetónica e urbanística, e à sua extensão e ao que nela se reflete do ponto de vista da memória coletiva".

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