A deputada afirmou numa conferência de imprensa na tarde desta terça-feira, que o acordo do PAN com a coligação PSD/CDS terá apenas "incidência parlamentar", ou seja, sem lugar no Executivo.
Na conferência de imprensa, Mónica Freitas sublinhou ainda querer ser o “grande tampão da extrema-direita na Madeira”, algo que consegue viabilizando a maioria absoluta no parlamento regional.
Disse também que este acordo assinado por quatro anos com o PSD-Madeira permite “estancar a extrema-direita” e que não é “ambição do PAN-Madeira assumir qualquer papel no governo regional da Madeira”.
“Apenas vamos ter uma deputada única no parlamento regional”, confirmou.
“Quero reportar e dar a conhecer aos madeirenses e portugueses que não foi feita nenhuma coligação com o PSD na Madeira. Essa hipótese nunca esteve em cima da mesa. Quando o partido falou numa abertura de portas, é no sentido de prevalecer a democracia”, garantiu ainda a nova líder do PAN da Madeira.
Recorde-se que este domingo nas Eleições Regionais da Madeira a coligação PSD e o CDS-PP conseguiu 23 deputados. Para ter maioria absoluta na Assembleia Legislativa da Madeira, onde há 47 lugares, era necessário obter 24 mandatos.
Além do PSD e do CDS-PP, mantêm-se no parlamento o PS, que passou de 19 para 11 deputados, o JPP, que aumentou a bancada de três para cinco elementos, e o PCP, representado novamente por um deputado (eleito pela coligação com o PEV, a CDU).
Vão ainda sentar-se na assembleia dois estreantes no hemiciclo — o Chega (quatro deputados) e a Iniciativa Liberal (um) -, bem como o PAN (a chave do PSD para conseguir formar governo) e o BE, que já tinham tido representação e alcançaram agora um mandato cada.
(artigo atualizado às 15h22)
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