“Os imigrantes têm necessidade certamente de boas leis, de programas de desenvolvimento, de organização, mas têm necessidade, antes de tudo, de amor, de amizade, de proximidade humana, têm necessidade de serem ouvidos, de serem olhados nos olhos, de serem acompanhados”, disse Jorge Bergoglio.
O Papa Francisco fez estas reflexões durante uma audiência que manteve hoje no Vaticano com as Missionárias do Sagrado Coração de Jesus, congregação fundada pela santa italiana Francesca Cabrini, que Pio XII proclamou “patrona celeste perante Deus de todos os migrantes” e de cuja morte se celebram 100 anos em 2017.
No seu discurso, Francisco destacou que na atualidade há muitos “homens, mulheres e crianças marcados por tantas formas de pobreza e de violência” que esperam “encontrar no seu caminho mãos estendidas e corações acolhedores”.
Francisco recordou os que mais sofrem, como os pobres, as crianças órfãs, os jovens sem trabalho e “os homens e mulheres explorados nos trabalhos mais humildes”.
Ao longo do seu pontificado, o Papa Francisco fez numerosos apelos à comunidade internacional para que acolha os migrantes e refugiados que fogem dos seus países em conflito.
O Papa faz uma dura crítica àqueles que fomentam o medo dos imigrantes, por vezes com fins políticos, pois criam apenas racismo e violência, na sua mensagem para o Dia Mundial da Paz que a Igreja Católica celebra a 1 de janeiro e que foi publicada em novembro.
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