Francisco, que recebeu representantes da direção antimafia e antiterrorismo italiana, sublinhou a necessidade de a sociedade ser "limpa da corrupção, das extorsões, do tráfico de drogas e de armas, de pessoas, entre as quais se encontram muitas crianças, reduzidas à escravidão".

O papa definiu estes delitos como "autênticas pragas sociais", explicando que são "desafios globais que a comunidade internacional tem que enfrentar com determinação".

Jorge Bergoglio destacou também a necessidade de aumentar as atividades de proteção das vítimas das máfias "através de assistência legal e social destes nossos irmãos e irmãs, que procuram paz e futuro".

Estes magistrados e investigadores "perseguem delitos de organizações criminais mafiosas", sublinhou o papa, lembrando que muitas destas pessoas "põem em perigo as suas vidas e as das suas famílias".

O papa pediu a estes representantes que "continuem a luta contra a corrupção, violência, máfia e terrorismo".

"O dinheiro dos negócios sujos e dos delitos mafiosos é dinheiro ensanguentado (...) E todos sabemos que o diabo entra pelos bolsos: é ali, a primeira corrupção", sublinhou.