“Tratam-se de cinco sacerdotes que foram vítimas de abusos de poder, de consciência e sexuais”, refere o papa Francisco, em comunicado.
O papa também vai receber outros dois sacerdotes que ajudaram as vítimas e dois leigos que estão envolvidos no processo, ficando todos na Casa de Santa Marta, a residência do sumo pontífice.
A maioria destas pessoas participou em encontros que ocorreram no Chile com enviados do papa Francisco para esclarecerem os casos de abusos e o alegado encobrimento.
“Vão ser realizadas reuniões numa atmosfera de confiança e confidencialidade. Na manhã de 02 de junho o papa vai celebrar uma missa privada e depois vão decorrer encontros em grupo e individuais”, acrescenta.
Este novo encontro surge depois de uma reunião que ocorreu no final de abril com três vítimas do padre Fernando Karadima e seus colaboradores e uma outra com 34 bispos do Chile que decorreu entre 15 e 17 de maio.
Um total de 34 bispos do Chile foram convocados de 15 a 17 de maio para se reunir com o papa Francisco depois de uma série de erros e omissões na gestão de casos de abuso, especialmente em relação ao caso de Juan Barros, acusado de encobrir o padre Fernando Karadima.
Todos os bispos chilenos apresentaram a sua renúncia depois de três encontros com o papa Francisco.
Karadima foi condenado em 2011 pela justiça canónica a uma vida de reclusão e penitência por esses atos.
Juan Barros, nomeado bispo em março de 2015 pelo papa Francisco, foi acusado no Chile de encobrir os casos de abuso sexual cometidos pelo influente Fernando Karadima quando era pastor da igreja El Bosque, em Santiago.
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