Para a líder bloquista, em causa está a gestão do défice orçamental e da dívida pública. Como disse na entrevista aos jornalistas David Dinis e Eunice Lourenço,

"O problema é quais são os caminhos que utilizamos para consolidar orçamentalmente o país. (…) Consolidar à velocidade que está a ser feito, sem ter resolvido o problema da dívida pública, está a significar uma contração da despesa em setores fundamentais (…)”, disse.

Desta forma, apontou: “O Governo devia rever as suas metas de investimento na saúde e educação, como noutros serviços públicos. O PIB (produto interno bruto) está a crescer e o nosso investimento em setores essenciais é cada vez mais baixo. E é preciso ter cuidado, porque nós não podemos deixar que para Mário Centeno possa brilhar os serviços públicos fiquem às escuras”.

Catarina abordou na entrevista outros pontos, como a integração dos precários, defendendo a responsabilização das chefias que a estejam a minar, discordou da ideia de fazer depender os investimentos públicos de uma aprovação por dois terços dos deputados, porque “é dar poder de veto ao PSD”, criticou a falta de avanços na contratação coletiva e reafirmou que a sua “posição de princípio é que quem tem 60 anos e 40 de carreira contributiva não deve ter o corte do fator de sustentabilidade na sua pensão”.