Em declarações à Lusa, o presidente daquela autarquia do distrito de Viana do Castelo esclareceu que a intenção é dar resposta a “uma procura muito grande por habitação” no concelho, em parte porque Paredes de Coura recebeu, nos últimos anos, “muitos emigrantes”.
O maior investimento planeado, de sete milhões de euros diz respeito a 58 frações para arrendamento que vão ser candidatadas ao PRR “no início de setembro”, explicou Vítor Paulo Pereira (PS).
Entretanto, já começou a obra de “cerca de três milhões de euros” de 27 frações para habitação a custos controlados, numa parceria entre a autarquia e privados.
“Deve estar concluído no fim de 2024 e será colocado no mercado de venda, mas há um regulamento que enquadra as pessoas a serem selecionadas”, explicou o autarca.
Por outro lado, três escolas do concelho que estavam desativadas vão dar origem a “oito fogos para situações de emergência”.
Em causa está um investimento de 650 mil euros que deve “avançar brevemente” e que também envolve verbas do PRR.
“Há uma procura muito grande por habitação no concelho e a oferta é pouca, pelo que os preços sobem, como no resto do país. Se, como concelho, queremos captar investimento, temos também de investir na habitação”, indicou Vítor Paulo Pereira.
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