A proibição vigorará durante todo o dia de hoje, num perímetro que inclui a Île de la Cité, na qual estão localizadas a catedral e seus arredores, segundo um comunicado da Polícia.
Áreas como os Campos Elísios e a zona em torno do Palácio do Eliseu (palácio presidencial) também estão interditas à manifestação, como tem acontecido todos os sábados, após os casos de violência e saques então registados.
Os milhões de euros em doações prometidos em poucos dias para a reconstrução de Notre-Dame atraíram muitas críticas, enquanto os “coletes amarelos” reivindicam há meses nas ruas pelo aumento de seu poder de compra e apoios a associações que cuidam dos pobres.
Várias figuras do movimento tomaram a palavra para denunciar uma generosidade seletiva.
Os “coletes amarelos” manifestam-se há meses na rua, inicialmente para protestar contra os impostos, mas a sua contestação transformou-se num conjunto alargado de exigências, que abrange questões institucionais, políticas, económicas e sociais.
No dia em que o incêndio devastou Notre-Dame, Macron deveria ter feito uma série de anúncios para responder à crise desencadeada pelos “coletes amarelos”, mas foi adiado ‘sine die’.
A catedral de Notre-Dame encontrava-se em obras de restauro no seu exterior quando, no passado dia 15 à tarde, deflagrou um violento incêndio que demorou cerca de 15 horas a ser extinto.
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