"Devido aos comentários de membros" desta Casa, "fechamos a conta-piloto do TikTok do Parlamento antes do planeado", disse um porta-voz da instituição.

O conteúdo da conta, lançada em modo de teste com o objetivo de atingir o público jovem, foi removido.

Parlamentares incluídos por Pequim numa lista de sanções por classificarem o tratamento do governo chinês aos uigures e a outras minorias em Xinjiang de "genocídio" protestaram contra a abertura dessa conta numa carta enviada aos presidentes das duas Casas do Parlamento e revelada pelo site Politico.

A empresa matriz do TikTok, a ByteDance, está sediada na China, onde a rede social não está disponível.

"A perspetiva do regime de Xi Jinping ter acesso aos dados pessoais dos telefones dos nossos filhos é motivo de grande preocupação", escreveram.

No mês passado, um dos responsáveis pela rede social na Europa, Theo Bertham, garantiu aos parlamentares que "nunca" foi solicitado ao TikTok que fornecesse dados de usuários ao governo chinês e que a plataforma rejeitaria tal pedido.

Uma porta-voz da empresa expressou decepção com a decisão do Parlamento britânico, observando que estava perdendo a oportunidade de se conectar "com os milhões de utilizadores que usam o TikTok no Reino Unido".