No debate da moção de censura do CDS ao Governo, no parlamento, António Costa respondeu ao desafio feito minutos antes pela líder centrista: “Se quer ajuda para governar, então troquemos e veremos qual é a diferença”.
A resposta de António Costa foi curta e disse: “Já vimos”.
“Já vimos”, foi repetindo, porque, se o governo PSD/CDS tivesse continuado, os funcionários públicos teriam de ter esperado por 2019 pela reposição de salários, enquanto com o executivo socialista isso aconteceu em 2017 e 2018.
E também teriam de esperar por este ano pelo fim da sobretaxa de IRS, eliminada pelos socialistas desde 2017.
“Era o que teria acontecido se estivesse no meu lugar”, concluiu.
Costa apontou ainda uma incoerência à presidente dos centristas, que hoje apareceu, na sua descrição, “a dizer, ufana”, que “quer mesmo a queda do Governo e eleições”, juntando europeias e legislativas, quando não o disse no momento em que se discutiu a questão.
O primeiro-ministro citou até Cristas quando disse, à saída de uma audiência com o Presidente da República, que não fazia questão da data.
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