Ambas as resoluções tiveram votos contra de PS e CDS-PP e a abstenção de PSD e PAN, enquanto BE, PCP e PEV votaram a favor.

Contudo, os pontos dois e três do texto dos comunistas, para promoção da "audição das associações representativas dos militares no sentido de esclarecer as dúvidas existentes e abordar as questões mais sensíveis", também "em articulação com as chefias militares", foram aprovados somente com o voto contra do PS e a abstenção do PAN.

O Regulamento de Avaliação de Mérito dos Militares das Forças Armadas entrou em vigor em janeiro e, entre outras, a Associação de Oficiais das Forças Armadas (AOFA), através do seu presidente, António Mota, defendeu "necessárias alterações" ao regime.

"O novo regulamento põe em causa a coesão e a disciplina das Forças Armadas", sustentou António Mota, sublinhando que o critério da antiguidade perdeu muito peso nas promoções, havendo maior número de promoções por escolha.