“É um momento de grande alegria, em primeiro lugar, e de grande júbilo, não propriamente pelo local específico da realização das jornadas, mas sobretudo por a Igreja de Lisboa acolher esta experiência, esta realidade, este evento que é um evento central da Igreja universal, central da futura Igreja de Jesus Cristo, que são estes jovens”, afirmou à Lusa o padre Paulo Franco, na Cidade do Panamá.
Lisboa vai receber em 2022 as JMJ, consideradas o maior evento organizado pela Igreja Católica.
O anúncio foi feito na missa de encerramento das JMJ, que hoje terminaram na Cidade do Panamá, presididas pelo papa Francisco, pelo prefeito do Dicastério para os Leigos, Família e Vida, organismo do Vaticano que organiza as JMJ com um comité local, Kevin Joseph Farrell.
Na sua conta no Twitter, o papa Francisco escreveu: “A vocês, queridos jovens, um muito obrigado por #Panama2019. Continuem a caminhar, continuem a viver a fé e a compartilhá-la. Até Lisboa em 2022”.
Já o cardeal-patriarca de Lisboa, Manuel Clemente, adiantou que “o sítio mais que provável – para não dizer o sítio certo – será a margem do Tejo”.
“Vai ser aí, nas margens do rio Tejo, na parte de Lisboa, no seguimento daquele magnífico campo onde se fez há 20 anos a Expo’98 [hoje Parque das Nações], a exposição internacional de Lisboa dedicada aos oceanos, para leste, na margem do Tejo, num amplo terreno, num sítio lindíssimo, nesse mar largo que lembra o mar da Galileia, com vias de comunicação quer ferroviárias, quer rodoviárias, também não fica longe do aeroporto”, acrescentou.
Para o pároco, acolher este acontecimento "é, em primeiro lugar, uma grande alegria", mas "poder vivê-lo num espaço e numa paróquia" à qual está ligado é "uma alegria ainda maior”.
Paulo Franco disse desconhecer se em 2022 continuará como pároco no Parque das Nações: “Mas só o facto de poder estar envolvido na preparação de um acontecimento e da presença do santo padre e da Igreja universal no território da minha paróquia isso já me enche de alegria e de jubilo”, reiterou.
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