"A ideia passa por conseguir dotar o território de instrumentos que permitam a assegurar a salvaguarda e preservação, para evitar o perigo de incêndios, ou o vandalismo. Contamos com a colaboração da Universidade de Trás-os-Montes para testar sistemas de vigilância e prevenção de baixo custo", exemplificou à Lusa o presidente do Conselho Diretivo da Fundação Côa Parque, Bruno Navarro.

O plano da proteção de riscos no PAVC abrange quatro municípios do vale do Côa: Vila Nova de Foz Côa, Figueira de Castelo Rodrigo, Mêda e Pinhel, no distrito da Guarda, e envolve a Fundação Côa Parque, Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas, GNR, Bombeiros Voluntários e a Plataforma de Ciência Aberta, de Figueira de Castelo Rodrigo.

"Os agentes locais são importantes neste projeto, já que conhecem o território, as suas necessidades para a definição de um plano de sustentabilidade, em que a fundação será a entidade centralizadora de todo o processo", frisou.

Outros dos objetivos dos promotores do projeto é que a FCP se assuma, cada vez mas mais, como um elemento "central" da vida da região do Vale do Côa: "Temos que pensar num território transmunicipal que não tenha a ver apenas com a realidade própria de cada município, porque só ganhando escala é que conseguimos afirmar um projeto verdadeiramente sustentável e que pode ser pioneiro para o país", disse Bruno Navarro.

O teste do modelo de prevenção de risco no PAVC, "a correr bem", poderá ser replicado em outros pontos do país.

"Está prevista, para breve, a apresentação formal do projeto, que será coordenado por Domingos Lopes, professor da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro", indicou.

O PACV tem uma extensão de 20 mil hectares em todo o seu território.