O acordo obtido prevê uma retirada das forças governamentais e rebeldes da cidade e do porto de Hodeida, controlados pelos Huthis, mas alvo de uma ofensiva da coligação internacional sob comando saudita.

A ONU desempenhará um “papel chave” no controlo daquele porto no Mar Vermelho por onde passa a maioria da ajuda humanitária destinada ao Iémen, precisou António Guterres.

O secretário-geral da ONU, que falava na cerimónia de encerramento das consultas entre os beligerantes, iniciadas a 06 de dezembro e patrocinadas pelas Nações Unidas, agradeceu às delegações iemenitas pelo que classificou de “passo importante”.

Trata-se de um “progresso real para conversações futuras para acabar com o conflito”, disse Guterres.

“Obrigado por virem aqui para discutir um futuro melhor para o Iémen”, declarou o secretário-geral da ONU, que adiantou que a próxima ronda de negociações deverá realizar-se no final de Janeiro.
A guerra no Iémen já causou pelo menos 16.000 mortos e ameaça de fome até 20.000 pessoas.