A moção foi aprovada com os votos dos partidos Juntos por Catalunha (JxCat), Esquerda Republicana da Catalunha (ERC) e Candidatura de Unidade Popular (CUP), que apresentou a moção.

A mesma moção, que refere “a vontade de exercer de forma concreta o direito à autodeterminação”, contou com a abstenção do partido Unidas Podemos (Catalunha) e foi criticada veementemente pelos deputados socialistas (PSC), Ciudadanos, e o Partido Popular (PPC), que se recusaram a votar.

Durante mais de uma hora, o PSC, Ciudadanos e PPC tentaram evitar a alteração da ordem dos trabalhos que acabou por incluir a votação da moção antes da ordem do dia.

O presidente do Parlament, Roger Torrent, advertiu os deputados das eventuais consequências legais que o texto apresentado pela CUP pode implicar a “nível constitucional”.

Entretanto, os deputados decidem também pela presença do presidente da Generalitat (governo regional), Joaquim Torra, para se pronunciar, sobre os atos de violência que se têm registado na Catalunha.

Os deputados do Ciudadanos, do PSC, Podemos e PPC querem que o presidente do Governo regional preste declarações perante o Parlament sobre a suposta ligação de Torra com os grupos Comités de Defesa da República (CDR), responsáveis pela instabilidade nas ruas da Catalunha.

Segundo elementos dos CDR detidos pela polícia nas últimas semanas, os ativistas tinham como intenção ocupar o edifício do Parlament da Catalunha para “proclamarem a ‘independência'” tendo implicado Joaquim Torra na ação que alegadamente esteve programada.

A data sobre a presença do presidente da Generalitat no Parlament não foi agendada mas, entretanto, Joaquim Torra deve ser chamado a depor sobre o assunto perante o tribunal no próximo dia 18 de novembro.

Paralelamente à discusão e votação da moção, os deputados dos partidos indepedentistas elogiam as ações da plataforma “Tsunami Democrático” que mantém o corte de estrada junto à fronteira entre Espanha e o sul de França, criticando as autoridades francesas e espanholas.

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